.svg)
A sua auditoria HACCP identificou que os seus produtos alimentares estão em risco de outros contaminantes físicos para além do metal
Há muitas razões válidas para escolher a inspecção por raios X em vez de outros métodos de inspecção de produtos. No entanto, o nosso recente Blog do Hub de Peritos,“5 Razões para Investir na Inspecção de Raios X para Garantia de Qualidade“, abordou os cinco principais motores de negócio que tornam inevitável a adição de sistemas de detecção de raios X à sua linha de produção.
Este artigo explora a segunda motivação para investir na inspecção por raios X: A sua auditoria HACCP identificou que os seus produtos alimentares estão em risco de outros contaminantes físicos para além do metal.
Princípios HACCP
A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP ) é uma abordagem preventiva sistemática da segurança alimentar utilizada pelos fabricantes para identificar onde podem ocorrer perigos durante o processo de produção e estabelecer procedimentos para mitigar o risco da sua ocorrência. Baseia-se em sete princípios fundamentais:
- Conduzir uma análise dos riscos de segurança alimentar
- Identificar os pontos críticos de controlo (CCP) – pontos em que um perigo é controlado de forma óptima
- Estabelecer limites críticos para cada PCC
- Estabelecer requisitos de monitorização CCP
- Estabelecer acções correctivas ao monitorizar para indicar que um determinado PCC não está sob controlo
- Estabelecer procedimentos de manutenção de registos
- Estabelecer procedimentos para verificar se o sistema está a funcionar como pretendido
Estes princípios formam a base da maioria dos sistemas de segurança e garantia de qualidade alimentar reconhecidos pelo GFSI.
Diferentes sistemas de detecção de objectos estranhos oferecem capacidades diferentes e, para determinar o sistema mais adequado à sua aplicação individual, o primeiro passo é realizar uma auditoria HACCP. Isto identificará os riscos de contaminação por matéria estranha que está a ser introduzida no seu processo de fabrico. Os Pontos Críticos de Controlo (CCP) devem então ser estabelecidos para mitigar os riscos, e o equipamento de inspecção do produto instalado nesses pontos.
Se a sua auditoria HACCP determinar que o metal é o único contaminante provável a ser encontrado, então um detector de metais irá provavelmente fornecer a melhor solução. Contudo, se outros contaminantes tais como vidro, pedra mineral, osso calcificado ou plástico e borracha de alta densidade forem identificados como susceptíveis de serem encontrados, então o raio-x é a única solução.
Toda a tecnologia de raios X não é criada de igual forma
Apesar de proporcionar uma detecção inigualável de metal, vidro e osso calcificado, os sistemas padrão de raios X são incapazes de detectar vidro plano ou plásticos de baixa densidade, borracha, pedras e rochas na maioria dos produtos de base alimentar. Encontrar contaminantes físicos em produtos com níveis de densidade complexos (altas variações na densidade) pode também revelar-se um desafio para os sistemas tradicionais de inspecção por raios X.
A capacidade da MDX de discriminar materiais pela sua composição química (número atómico) aumenta a inspecção tradicional por raios X, permitindo a detecção de contaminantes inorgânicos historicamente indetectáveis.
Além disso, a tecnologia MDX permite aos processadores de alimentos inspeccionar produtos em designs de embalagens cada vez mais populares, tais como embalagens de cartão dobrável em sanduíche e encapsulamentos de cartão ondulado que atormentam as ferramentas tradicionais de inspecção por raios X.
A tecnologia MDX também se presta à inspecção de imagens de raios X ‘difíceis’ ou ‘ocupadas’ que contêm uma distribuição de densidade variada, e é especialmente valiosa para inspeccionar alimentos a granel e embalados, tais como sacos de folhas de salada mistas, cereais, frutos secos e confeitaria que contêm grandes variações na densidade.
